quarta-feira, 17 de junho de 2009

Pablo Picasso, a violência da imagem

Tarde da noite me dá uma vontade enorme de escrever sobre algo realmente relevante, depois de muitas ponderações e textos no lixo escrevi um pequeno texto (singelo) sobre Picasso conhecido por sua genialidade na arte de pintar quadros.
Picasso foi um grande artista, um gênio que sempre esteve à frente de seu tempo é considerado o mais famoso e versátil artista de todo o mundo, uma pessoa com sensibilidade impar para a arte e com descaso desmedido no relacionamento com outras pessoas, principalmente com as mulheres, de fato Picasso se entedia apenas com as telas. Um artista completo apontado como principal responsável pelo movimento cubista (Movimento mais importante do século, onde os artistas eliminam a ilusão de tridimensionalidade, retratam figuras humanas e objetos com cubos e cilindros) que rompeu com a perspectiva adotada desde o renascimento.
Picasso Passou por diversas fases e por diversas mulheres, seus quadros com traços suaves ou quebrados, transpareciam sua vida particular e seus relacionamentos, seu trabalho demonstrava a nítida relação entre sua obra e sua vida pessoal. Segundo seus amigos e amantes Picasso era incapaz de nutrir sentimentos por outra pessoa, ninguém tinha real importância, a ele bastava seu trabalho. Suas mulheres foram destruídas por sua insensibilidade de amante brutal, por sua destreza ao retratar de forma agressiva seus rostos e trajes. Ninguém desenhava tão bem o sofrimento, ele possuía um olhar preciso para captar a mais intima dor e não tinha o menor pudor em retratá-la, causando um enorme dissabor. A melhor descrição deste fabuloso artista foi dada por sua ex-mulher Dora Maar ao próprio Picasso “Como artista, você é extraordinário, mas moralmente não vale nada”.Um gênio, um pintor extraordinário, um artista completo, são adjetivos comumente utilizados para descrever este ícone da cultura mundial, mas sua vida particular é uma mancha em sua história, sua crueldade e descaso é um comportamento completamente inaceitável em uma pessoa dotada de tanto talento, sua sensibilidade artística deveria torná-lo um ser - humano melhor, mas seu egocentrismo o tornou mais um cafajeste com um talento incoerente.

Um comentário:

  1. O que te levou a escrever sobre ele? Foi à alguma exposição que te motivou?
    Adorei suas palavras.
    Bjos, Klebão!

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